segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O INVERSO DAS BEM AVENTURANÇAS

Infeliz o homem de espírito orgulhoso, crê que não precisa de nada e de ninguém, na angústia vai perceber que seu tudo é nada, vai desejar trocar o que restou por um amigo, ter de volta a família, e então verá que já é muito tarde.

Infeliz o homem que sempre esconde os seus sentimentos e disfarça continuamente as suas lágrimas, nunca conhecerá o valor do carinho e consolo que se escondem por trás de um ombro amigo.

Infeliz o homem que se acomodou diante das injustiças, trocou a integridade pela hipocrisia, Deus pelo mundo, a paz pelo poder, o amor pelo dinheiro. O coração do homem ganancioso nunca está satisfeito.

Infeliz o homem que nunca agiu com misericórdia, amor, respeito e compreensão para com os outros, um dia desejará intensamente ser amado, respeitado, compreendido e não alcançará misericórdia.

Infeliz o homem que carrega a amargura no coração, seus olhos só enxergam maldade. Ainda que as preciosas bênçãos de Deus estejam diante dele não conseguirá enxergá-las.

Infeliz o homem que vive semeando contendas. Chegará o tempo em que todo o mal que espalha, cairá sobre a sua própria vida, ficará sozinho e será considerado um homem de natureza maligna.

Infeliz o homem que abandona a prática da verdade para não parecer diferente dos demais.

Infeliz o homem que diante de uma acusação se justifica sabendo no íntimo que é culpado. O peso da mentira em sua consciência será insuportável, o medo de ser desmascarado será constante e a tristeza terá abrigo em seu coração.

Não esqueça: Deus quer a sua felicidade!

Pr. Roberto Menezes - Fonte: IB FAROL.COM

Parabens ao pr Roberto Amorim excelente texto

MINHA VIDA IMPACTO PARA NAÇÃO

Minha Vida, Impacto para a Nação
Por Lourenço Stelio Rega, Mestre em Teologia e em Educação, Doutor em Ciências da Religião e diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo

Um dos textos que mais me inspiram a viver o cristianismo no dia a dia é Atos 17.6b: "Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui.". As pessoas naquela época viviam o seu cotidiano dando conta de seus afazeres e estavam desfrutando de conforto. É mais ou menos como hoje vivemos, sempre esperando um feriado pela frente, de preferência em fim de semana prolongado. Ficamos animados às sextas-feiras por volta das 20 horas, pois à frente teremos um fim de semana. Mas todo fim de semana tem um horário difícil - 20h do domingo. Como você se sente nesse horário aos domingos? É o mesmo sentimento que teve na sexta feira no mesmo horário?

Será que vale a pena viver um tipo de vida assim? Sem sentido, sem esperança? Quando o evangelho chegava numa aldeia ou cidade naquela época havia como que uma "perversão" (santa, é claro) dos costumes e dos hábitos das pessoas. Daí a expressão "estes que alvoroçaram o mundo". No texto original do livro de Atos o verbo "alvoroçar" significa "transtornar", "virar o mundo de perna para o ar". Veja o que significava o evangelho chegar numa região.

Infelizmente com o passar dos anos reduzimos o significado da expressão "o evangelho chegar numa região" a apenas na pregação do evangelho que chegou num local. Reduzimos o cristianismo a atividades eclesiásticas e pregação. Reduzimos o evangelho a apenas a salvação, perdão dos pecados e bênçãos escatológicas.

Ser salvo significa mais do que ganhar de graça uma apólice de seguro contra o incêndio do inferno. No Novo Testamento, todas as ligações com o fato da salvação apontam para um retorno ao Éden, antes da queda - para a restauração de nossa vida ao estado pré-queda. Fomos criados para a glória de Deus, viver para Ele, como seres dependentes. Na queda, rebelamo-nos contra Deus em Adão. Declaramos a nossa independência.
Jesus Cristo veio não apenas para nos perdoar os pecados, legitimando juridicamente nossa recuperação. Jesus Cristo não veio apenas para nos garantir o céu, dando-nos segurança escatológica. Ele veio para nos dar vida, vida abundante (João 10.10), nos dar verdadeira liberdade (João 8.36). Assim, quando somos salvos nos tornamos nova criaturas, nova criação (2 Coríntios 5.17).

Nestas condições nosso referencial ou centro gravitacional de vida é deslocado de nosso "eu", de nossa vontade, de nossos sentimentos, de nossa visão sobre a vida, para Jesus Cristo. "Ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aqueles pelos quais morreu e ressuscitou" (2 Coríntios 5.15 - contexto do v. 17 citado anteriormente). Em Gálatas 2.20 temos "vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus ...". Em Romanos 12.1: "... o vosso corpo em sacrifício vivo ...". Em Lucas 9.23: "se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, a cada dia tome a sua cruz e siga-me".

Enfim, todos estes textos demonstram que a vida cristã não pode se resumir em trabalho eclesiástico e pregação. Vida é vida, vivida no cotidiano. Ser cristão é viver o cristianismo incondicionalmente como um seguidor de Jesus, afinal Ele nos deixou o exemplo para que sigamos as suas pisadas (João 13.15).

Ser cristão é viver neste mundo causando impacto positivo marcado pelos princípios do evangelho em todas as esferas de vida, no emprego, entre os colegas da escola, entre os vizinhos, dentro de nosso lar, no trato das questões ambientais e ecológicas, no trânsito, no cumprimento da cidadania responsável e criativa. Assim, nós temos condições de pregar o evangelho não apenas por intermédio de um plano da salvação, mas também por meio de uma vida que expressa concretamente a mensagem que desejamos expressar ao mundo - Jesus salva, mas também transforma e alvoroça radicalmente nossa vida.
Esse é o evangelho integral.
ARTIGO PUBLICADO PELO MESTRE EM TEOLOGIA LOURENÇO STELIO REGA
NO SITE DA JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS CBB